Uma atuação maravilhosa do corintiano e do Corinthians.Antes de a bola rolar no gelado Morumbi de outono, imaginava que o Corinthians ganharia o jogo contra o Goiás, mas não pela diferença suficiente para se classificar.
O competitivo time de Caio Júnior conseguiria segurar a pressão.Mas quando a bola começou a rolar, quem acha que torcida não ganha jogo poderia rever conceitos.Historicamente, o corintiano é assim.Com um time limitado e em má fase para torcer, cada alvinegro no estádio, cada corintiano pelo planeta vestiu a camisa, pegou seus meninos no colo para embalar, e gritou.Como berrou!
O Morumbi há muito não vibrava tanto.Nenhum estádio onde o Corinthians jogou nos últimos anos não tremia tanto.Por tabela, nenhum adversário sofreu a pressão que o Goiás sentiu desde a primeira dividida de um Corinthians que se multiplicou e jogo como qualquer corintiano gosta de ver e de torcer.Não havia como não se encantar com essas cenas de corintianismo explícito.A arquibancada foi para a grande área do Goiás e abriu o placar com 4min, numa desatenção da zaga goiana.Com 7min, já dizia na rádio que mudava o meu palpite: desse jeito, só poderia dar Corinthians.E deu Rincón, de novo.
Aos 16min, 2 a 0.E o Goiás até que não estava mal.
Mas o problema é que o Corinthians estava Corinthians como há muito não se via, não se ouvia, não se sentia.André Santos fez o corintianíssimo terceiro gol aos 22 minutos, numa mistura de técnica e raça de comover ainda mais.O quarto gol, de Herrera, aos 29 minutos, somado ao terceiro gol de Romerito (Sport, ex-meia corintiano) contra o Palmeiras, na Ilha do Retiro, deu ao sofrido alvinegro a alegria que há meses ele não sentia.Numa atuação que por anos ele não irá esquecer. Se não pela técnica que ainda falta ao time, mas pelo corintianismo que esse time, enfim, mostrou.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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